terça-feira, 3 de abril de 2012

Yann Beauvais e o uso do filme found footage


A Vila das Artes recebe, até esta quarta (4), às 20h, inscrições para alunos ouvintes no módulo O uso do filme de found footage no cinema experimental e na videoarte, do Laboratório de Linguagens Visuais. O interessado precisa entregar um currículo e uma carta de intenção sinalizando o interesse em participar do curso, na secretaria da Vila (rua 24 de Maio, 1221, Centro) das 9h às 20h.

O Laboratório de Linguagens Visuais faz parte das ações do Centro de Artes Visuais de Fortaleza (mantido pela Vila das Artes recebe apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste), que traz para este módulo o cineasta e crítico francês Yann Beauvais.  A intenção do curso é mostrar a utilização do Found Footage no cinema experimental e  na videoarte. O Found Footage é um novo gênero de filme, como referência o longa Bruxas de Blair. “Entre apropriações, reciclagens e reutilizações, o filme de found footage interroga as redes de difusão, assim como as noções de autoria. Quando se trata de found footage, a gente deve entender simultaneamente: os pedaços, os objetos encontrados, assim como um gênero rizomático: filmes de arquivo, compilações, filmes de montagem etc”, explica Yann. O curso é gratuito e as aulas acontecerão de 9 a 13 de abril, das 18h às 22h, na Vila das Artes. 
Yann vai refletir sobre o usos do filme found footage

Sobre Yann Beauvais
Cineasta e crítico francês, é co-fundador da Light Cone, uma associação dedicada à criação e à difusão do cinema experimental, desde 1982. Estabeleceu uma importante rede de amizades e cumplicidades com cineastas experimentais. Expressivos artistas doaram seus filmes à Light Cone, fazendo dessa estrutura, com mais de 3.500 filmes no seu catálogo, a mais importante cooperativa europeia de difusão do cinema experimental.  Yann vem desenvolvendo férteis diálogos com diversas instituições, como o Centro Nacional de Arte e Cultura Georges-Pompidou, o Museu de Arte Moderna da Vila Paris e a Galerie Nationale du Jeu de Paume, proporcionando, assim, uma maior visibilidade ao cinema experimental. Lecionou estética e história do cinema experimental no Studio Le Fresnoy, na Universidade de Paris 3 - Sorbonne Nouvelle e na Universidade da Floride. Foi conservador e programador do American Center. Seus artigos, publicados em várias revistas, foram reunidos no livro “Poeira de imagem”, de 1998, pelas Edições Paris Expérimental. Atualmente vive em Recife, onde mantém, com Edson Barrus, o espaço Bcubico.

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