A IV
Conferência Municipal de Cultura, que começou nesta sexta (18), reuniu neste sábado cidadãos de
diversos setores da área, interessados em propor ações para a
cultura em Fortaleza. Divididos em 6 grupos de trabalho, representados por eixos temáticos (Memória e Patrimônio Histórico Cultural, Gestão e
Institucionalidade da Cultura, Cultura e Desenvolvimento, Formação
em Arte e Cultura, Cultura e Comunicação e Planos Setoriais e
Territoriais) expressaram em diretrizes as propostas necessárias
para uma política efetiva na área cultural. Foram 250 pessoas inscritas.
Renata Melo, pesquisadora e mestranda em políticas públicas na Universidade Estadual do Ceará (UECE), participou pela primeira vez e sinalizou a importância desse momento “ È extremamente interessante poder discutir diretrizes para a cultura. È dessa forma que efetivamos a democracia.”
Defendendo o direito de servidores participarem de editais públicos, a cantora Masor Costa disse que “O artista trabalha para a cidade e também deveria ter o direito de concorrer aos editais”. A Federação de Bairro e Favelas de Fortaleza, estava representada por um grupo de mulheres que defendia uma ampliação de espaços culturais e formativos “ É preciso mapear os espaços para podermos visualizar quem trabalha com cultura na cidade. Também sinto falta de um calendário cultural e de mais ações na periferia” comentou Renata Moreira, secretária da Federação.
A jornalista Ana Calvet, sugeria a criação de um observatório de comunicação em seu grupo Cultura e Comunicação. “ Nosso grupo está bastante diversificado e a maior preocupação é garantir que todas as linguagens artísticas sejam divulgadas e vistas por muitas pessoas”.
No domingo, 20, os grupos retornam ao Seminário da Prainha (Rua Tenente Benévolo, 201, Centro), a partir das 9h, para em Plenária definir e votar as diretrizes e propostas de cada eixo. O documento final deverá ser encaminhado à Câmara dos Vereadores para votação e dessa forma tornar-se lei. Mais em http://www.conferenciadeculturafortaleza.com
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